segunda-feira, 21 de março de 2011

Presos manifestantes: "Obama, go home"!


Por Paula Vielmo

Com informações do site do PSTU



A visita do presidente Barack Obama, representante maior do imperialismo, causou reboliço na imprensa, que propositalmente não noticiou a prisão de 13 manifestantes no Rio de Janeiro, durante manifesto contra a visita de Obama. Um coquetel molotov foi jogado na embaixada americana do Rio durante o ato e os manifestantes acusados da ação, negada por eles e provavelmente realizada por alguém infiltrado no movimento.

São 13 os presos políticos. Por coincidência é o número da legenda que elegeu a presidenta Dilma Roussef, presa durante a ditadura militar e que não fez absolutamente nada em defesa dessas pessoas.

Os homens foram levados ao presídio de Àgua Santa e tiveram as cabeças raspadas, enquanto as mulheres foram para o de Bangu 8.

Segundo informações do site do PSTU, "advogados dos 13 manifestantes presos no ato em frente ao consulado norte-americano entraram no sábado com um pedido de revogação da prisão. No entanto, o juiz de plantão julgou que a libertação dos 13 ativistas colocaria em risco a 'ordem pública' durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama"

O pedido foi entregue acompanhado de uma comissão de parlamentares, formada pelo senador Lindberg Farias (PT), pelos deputados federais Chico Alencar (PSOL), Jean Wyllys (PSOL), Stepan Nercessian (PPS) e a deputada estadual Janira Rocha (PSOL). Lindberg foi recebido em nome da comissão, e argumentou pedindo a libertação do grupo. O juiz manteve-se irredutível, o que motivou os parlamentares a preparar uma nota pública, em defesa do livre direito de manifestação e contra as prisões, assinada ainda pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).

"Cerca de uma hora após o presidente Barack Obama ter deixado o país, a Justiça deu um despacho a favor da libertação dos manifestantes.

Durante o final de semana, uma grande campanha foi feita, com atos e milhares de assinaturas de apoio aos presos. [...]

O grupo ficou em celas isoladas nos presídios, mas ainda assim, os advogados irão averiguar indícios de maus tratos. [...]

Os presos irão deixar o presídio acompanhados por oficiais de justiça, em ônibus e carros da secretaria de Segurança, em direção ao Instituto Médico Legal, onde farão exames. De lá, seguirão para uma entrevista coletiva, com seus parentes. Em seguida, às 17h, um ato público será feito nas escadarias do Theatro Municipal, onde Obama discursou. "Vamos lavar as escadarias e abraçar os presos", comemora o professor Miguel Malheiros. "Não vamos parar aqui. Também vamos exigir que sejam retirados as acusações, para que não retornem a prisão mais à frente apenas por estarem em um ato pacífico e em defesa do nosso petróleo", completou. "

Eu assinei a petição online contra esse desmando e tenho cada vez mais clareza de que vivemos uma ditadura velada, no Brasil, na Bahia e em Barreiras!

Toda força aos camaradas que manifestaram o repúdio à Obama!

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