sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Barreiras e os não-cidadãos

Por Anderson Luan Soares
Estudante de Geografia UFBA/ICADS


O discurso de algumas pessoas de Barreiras é: “quem somos nós para poder reclamar de alguma coisa?”, mas estes poucos devem saber que o voto é a principal arma contra os corruptos que governam nossa cidade, como se fossem pessoas inatingíveis como os deuses da mitologia grega. Recordando a mitologia vale lembrar que Platão em um dos seus discursos no livro A REPUBLICA, afirma que nas cidades existem malfeitores que reprimem a população com os ferrões do poder, e ele naquela época já previa a realidade não só de Barreiras, mas de todo um planeta.

A existência de não-cidadãos na cidade de Barreiras é notável quando se presencia em um ato público pessoas gritando: “Jusmari eu te amo”, “shopping sim”, “Viva o progresso” e o cúmulo do absurdo “vocês não sabem nem o que é um shopping... pois nunca foram em um”. Para Santos não-cidadão é aquele facilmente alienável, que esta sempre tudo bem, consumidor perfeito e nunca vai contra “os donos do poder”, percebe-se que este conceito esta enraizado na maior parte da população, que são facilmente manipulados pelas ações de pessoas corruptas que prometem mundos e fundos como vulga o dito popular.

Hoje a meu ver Barreiras se tornou uma verdadeira vaca leiteira, onde todos que experimentam do seu leite quer tomar de novo, pois sabem que sempre tem. Não sei se é valida a comparação, mas volto atrás e penso em uma cidade em que o executivo fiscaliza e manda no legislativo, tudo pode acontecer e a população vai cada vez mais sendo esquecida e abandonada, pelos meus inimigos que estão no poder, como já dizia Cazuza.

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