domingo, 26 de abril de 2009

Professores fazem paralisação nacional pela implantação do piso salarial

Os professores do ensino público fizeram uma paralisação de 24 horas em todo o país nesta sexta-feira (24). Os profissionais da educação básica pedem que seja cumprida a lei do piso nacional do magistério de R$ 950, aprovado em 2008, pelo Congresso Nacional. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 30 entidades filiadas à Confederação, em 25 estados do país, confirmaram adesão à greve.

O presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, ressalta que a implantação do piso é fundamental para melhorar a educação no país:

“A grande maioria dos municípios brasileiros, hoje, não está cumprindo a lei tal qual ela foi aprovada no Congresso Nacional. A lei abre caminho para a construção da escola pública de qualidade, porque, no nosso entendimento, essa qualidade se assenta em um tripé, que é a valorização profissional, portanto o piso é uma questão fundamental, a gestão democrática da educação e o financiamento.”

O trecho acima faz parte da reportagem publicada na Radioagência NP, escrita por Desirèe Luíse.


Em Barreiras, houve uma pequena articulação para participar dessa paralisação nacional, maior por parte das escolas estaduais e quase inexistente por parte das escolas municipais.

No entanto, a escola em que trabalho como recreadora aderiu a paralisação nacional e no dia 24 paralisou as aulas.

Apesar da proposta ser de parar 24h, a escola em que trabalho, devido a uma desarticulação interna, parou apenas meio turno - pela manhã.

Ao contrário dos achismos e pessimismos em relação aos movimentos reivindicatórios, alegando que as professoras não compareceriam no dia da paralização e usariam como "folga" para outros afazeres, deliberamos uma proposta de atividade para a paralisação e o tempo que seria dedicado às aulas foi dedicado a leitura, análise e discussão da Lei Nº. 11.738/2008 que "Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica" e encaminhamentos de ações posteriores a serem realizadas pelo corpo docente em relação a direitos que estão sendo desrespeitados e lutas que devem ser encampadas.

Foi uma manhã muito produtiva!

Um comentário:

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