Por Paula Vielmo
Na última quarta-feira, 09 de janeiro, Barreiras que vive parada, foi palco de dois movimentos bastante interessantes.
Inicialmente, ASSEMBLÉIA DOCENTE na Praça São João Batista, cuja pauta principal é uma dívida da prefeita Jusmari (PR) com as/os professoras/es e um aumento no valor do FUNDEB de janeiro que deve ser repassado a categoria, mas não foi feito. Os professores e professoras presentes encaminharam sensibilizar os/as colegas nas escolas na quinta (10), sexta (11) e segunda (14) e realizar uma nova assembléia na Praça às 17h00 na terça-feira, 15 e colocar em pauta paralisação ou greve diante do descaso da prefeita.
A prefeita, que afirmou numa reunião no centro cultural em que eu fui testemunha, disse em bom tom que "jamais brigaria com os sindicatos", que estava "aberta ao diálogo", mas se nega repetidamente a receber o SINDSEMB que tenta, ainda, negociar com essa rainha da enrolação, que chamam de prefeita.
Nesta mesma data como eu havia anunciado, apesar de uma chuva que tornou Barreiras bem mais intransitável, estudantes e ingressas do curso de Pedagogia realizaram um ATO no pátio do Campus IX da UNEB. A reivindicação é o reconhecimento do curso e expedição do diploma do curso de Pedagogia (Docência e Gestão) que ainda não foi reconhecido e portanto, as/os graduadas/os não receberam seus diplomas de graduação.
O diretor do Departamento, Prof° Neto, deu um "zig-nau" na galera e foi embora, ficando apenas a Profª Ana Jovina, coordenadora do Colegiado de Pedagogia que não fugiu da prensa que as estundates deram, quando exigiram posição do colegiado e encaminhando acompanhamento semanal das ações.
Encaminhou-se por formar uma comissão para, semanalmente, conversar com a Profª Ana Jovina e saber em que pé está o término do projeto de reconhecimento do curso, bem como contactar a PROGRAD (Pró-Reitoria de Graduação) da UNEB para que venham ao Campus de Barreiras dar satisfações à comunidade estudantil sobre essa lentidão no reconehcimento dos cursos de graduação que tiveram os currículos reformulados (Pedagogia, Letras) ou são novos (Matemárica e Ciências Biológicas).
Naquele ato, a Profª Ana Jovina expôs algo que ao meu ver deve ser bastante considerado nesse processo: a falta de condições dentro da Universidade, uma vez que a falta de professores/as oriunda da ausência de concursos públicos ocasiona dificuldade de formar comissões de trabalho para escrever os projetos, bem como a falta de técnicos administrativos, uma vez que atualmente o colegiado do maior curso do Campus IX não possui um secretário. O descaso do governo estadual deve ser considerado nesse processo, sem a menor dúvida.
Ambos movimentos mostraram-se decididos a seguir em seus objetivos, mas o realizado na UNEB foi bem mais emocionante no sentido de pressão popular, pois exigiu de maneira criativa e corajosa - saindo da longa negociação - que a Universidade e o Estado assumam suas responsabilidades junto aos estudantes. Eu estava lá, fazendo a cobertura (vídeos e fotos) e apoiando meus colegas de luta e de profissão!
A luta continua!
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