Por Paula Vielmo
Desde o dia 17 de maio de 2012 que as Universidades Federais cujas representações sindicais estão atreladas à ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) deflagraram GREVE. Já são 43 seções sindicais de 39 instituições federais de ensino com as atividades suspensas por tempo indeterminado. Das três Universidades Federais da Bahia, aderiram ao movimento a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e a Universidade do Vale do São Francisco. A UFBA não participa do movimento grevista.
De acordo com informações retiradas do site da ANDES-SN, as reivindicações são históricas e giram em torno das condições de trabalho e salarial, precarizadas nos últimos anos e com as políticas de expansão do (des)governo federal.
A categoria pleiteia carreira única, com 13 níveis remuneratórios e variação de 5% entre estes níveis, a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), incorporação das gratificações e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.
Vale lembrar que estas são reivindicações históricas da categoria docente e que a reestruturação da carreira vem sendo discutida desde o segundo semestre de 2010, sem registrar avanços efetivos.
O acordo emergencial firmado entre o Sindicato Nacional e o governo no ano passado, estipulava o prazo de 31 de março para a conclusão dos trabalhos do grupo constituído entre as partes e demais entidades do setor da educação para a reestruturação da carreira.
Por diversas vezes, o ANDES-SN cobrou do governo uma mudança na postura e tratamento dado aos docentes, exigindo agilidade no calendário de negociação, o que não ocorreu. A precariedade nas Instituições Federais, em diversas partes do país, principalmente nos campi criados com a expansão via Reuni, também vem sendo há tempos denunciada pelo Sindicato Nacional." (grifos meus)
Em um cenário nacional de sucateamento aprofundado do Ensino Superior Público, cabe de maneira direta ao professorado e estudantes lutarem pela causa da Educação. Sabemos que deveria ser uma "bandeira" universal e unitária, mas não o é. Então, não deixemos que o direito se transforme em privilégio e que os tubarões do ensino privado recebam dos cofres públicos o que deve ser investido nas Instituições Públicas, garantindo uma Educação Pública, Gratuita e de Qualidade!
TODO APOIO A GREVE D@S DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR! FORÇA!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo seu comentário!!! Volte sempre :)