Uma homenagem ao 1º de Maio e a todos os trabalhadores do mundo:
ALIENAÇÃO
No pão que comemos,
na casa em que moramos,
na roupa que vestimos,
nos veículos que nos transportam
sempre para o mesmo lugar...
Nos livros que raramente lemos,
nas primeiras palavras escritas
e lidas por nossos filhos...
Em tudo que vemos
está o produto do seu trabalho.
Mas, tudo o que vemos
apesar de produzido por ele,
não o realiza, não o completa...
não lhe traz felicidade.
Preso a uma teia ardilosamente
planejada, tramada...
para que na interminável
jornada de produzir
apenas produza...
Como a formiga que corta a folha
e a carrega sem perguntar:
por quê? Para que? Para quem?
Mas todos os dias
acaba conversando com outros como ele
e falam dessa "vida"... ou dessa morte?
Vamos à casa daquele
que produz o alimento
e o vemos passar fome.
Vamos à casa do pedreiro
e descobrimos que a casa onde mora
não é dele.
Os filhos dos que produzem roupas,
estão nús.
Os que montam veículos
vão para o trabalho à pé.
Os que ensinam a ler e escrever
não podem comprar livros
e o trabalho não os permite ler.
Mas, se um dia,
destruíssem a teia que os escraviza...
e se descobrissem que não estão sós...
Mudariam o rítmo desumano
do modo de produzir
e seriam donos do fruto de seu trabalho.
Todos comeriam.
Todos teriam um teto
para se abrigar.
A terra serviria para matar a fome do homem.
Os livros seriam mais lidos
e mais escritos.
Pois, todos teriam tempo para sonhar.
Os veículos transportariam o homem
para um novo lugar, para um novo mundo...
Então, o homem seria
irmão do homem.
Paulo Oisiovici.
1º de Maio de 2001.
ALIENAÇÃO
No pão que comemos,
na casa em que moramos,
na roupa que vestimos,
nos veículos que nos transportam
sempre para o mesmo lugar...
Nos livros que raramente lemos,
nas primeiras palavras escritas
e lidas por nossos filhos...
Em tudo que vemos
está o produto do seu trabalho.
Mas, tudo o que vemos
apesar de produzido por ele,
não o realiza, não o completa...
não lhe traz felicidade.
Preso a uma teia ardilosamente
planejada, tramada...
para que na interminável
jornada de produzir
apenas produza...
Como a formiga que corta a folha
e a carrega sem perguntar:
por quê? Para que? Para quem?
Mas todos os dias
acaba conversando com outros como ele
e falam dessa "vida"... ou dessa morte?
Vamos à casa daquele
que produz o alimento
e o vemos passar fome.
Vamos à casa do pedreiro
e descobrimos que a casa onde mora
não é dele.
Os filhos dos que produzem roupas,
estão nús.
Os que montam veículos
vão para o trabalho à pé.
Os que ensinam a ler e escrever
não podem comprar livros
e o trabalho não os permite ler.
Mas, se um dia,
destruíssem a teia que os escraviza...
e se descobrissem que não estão sós...
Mudariam o rítmo desumano
do modo de produzir
e seriam donos do fruto de seu trabalho.
Todos comeriam.
Todos teriam um teto
para se abrigar.
A terra serviria para matar a fome do homem.
Os livros seriam mais lidos
e mais escritos.
Pois, todos teriam tempo para sonhar.
Os veículos transportariam o homem
para um novo lugar, para um novo mundo...
Então, o homem seria
irmão do homem.
Paulo Oisiovici.
1º de Maio de 2001.
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