segunda-feira, 14 de julho de 2008

Pra raiva passar? Escreve...

Sexta-feira, 10/07, recebi uma ligação que tratava sobre a formação de um grêmio estudantil. Fiquei muito empolgada, como de costume, mas logo a felicidade foi dilacerada com um lamina afiada chamada decepção. As palavras proferidas ao telefone foram cruéis: “a coordenadora pensou em te chamar, mas desistiu porque você é candidata a vereadora”...

A decepção foi muito mais com a situação do que com a pessoa que transmitia a mensagem. E fui tomada por um sentimento que somente tarde da noite consegui identificar: injustiça.

É injusto o que estão fazendo comigo! Extremamente injusto, desqualificar e rebaixar minha história a uma candidatura. Não sou desse tipo de pessoa que se aproveita das ações para se promover. É muito injusto comigo, e ainda por cima as crianças nem são eleitoras. “mas elas tem professores” alegou uma amiga. E a formação de um grêmio estudantil será assistida pelos/as professores/as? Poderia ser, mas o ideal é que fosse algo apenas dos/as estudantes.

É injusto demais, digo a mim e cada vez mais a indignação toma conta. As palavras somem e só resta “injustiça”! Se para essa “fulana”, não posso contribuir com a organização estudantil por causa de uma candidatura, ela está muito enganada.

Quero esclarecer: tudo que fiz e faço é movido por algo fora de moda e que provavelmente quem pensa isso de mim não tem – ideologia. Faço porque acredito e não por qualquer outro motivo mesquinho. Dormi pensando que foi e ainda é injusto...

Um comentário:

  1. Mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente.
    A esperança dança na corda bamba de sombrinha e em cada passo dessa linha pode se machucar.
    Azar, a esperança equilibrista saber que o show de todo artista deve continuar. (João Bosco)

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