
Quem coloca mesas e cadeiras nas calçadas é esperto? Quem expõe seu produto nas calaçadas e ruas e olha com cara feia quando passa entre eles está certo? As pessoas, que se dizem cidadãs e frequentam esses lugares são cúmplices?
Há dias, talvez meses, quero escrever sobre um assunto que muito me revolta, cotidianamente, mais fortemente ainda quando passo por determinados lugares. Esse assunto que quero abordar com vocês e fazer uma reflexão é a privatização dos espaços públicos por empresas ou pessoas, a utilização dos espaços das calçadas e ruas para exposição de produtos ou para aumento dos bares, restaurantes e similares, ou ainda do bloqueio da passagem com entulhos e materiais de contrução.
É cultural, me parece, a passividade com que as pessoas aceitam os desrespeitos com direitos elementares como o de ir e vir; a capacidade de desrespeitar sem qualquer pudor os direitos coletivos e das demais pessoas em prol de benefícios particulares ou próprios. É proposital, me parece, a lerdeza e ineficiência com que os poderes públicos tratam estas questões, simplesmente se omitindo e não agindo, para evitar romper esse ciclo vicioso passado de geração a geração.

Não aceito ter que disputar espaço com os carros, motos, bicicletas e caminhões porque as calçadas estão ocupadas, como acontece com o Gostão, onde temos que ir para a rua e ter muito cuidado para não ser atropelada, porque a lanchonete utiliza toda a calçada a sua frente como se fosse sua. Assim também acontece no Galego Lanches, espaços que crescem ao custo do espaço público, pois não tem espaço interno e utilizam as calçadas. A calçada é pública!
Também não aceito como natural os carros estacionarem nas faixas de pedestre, nas calçadas para uso de pedestres. Aliás, ultimamente, nada disso passa despercebido por minhas lentes, tudo está sendo registrado. E não aceito o poder público, com estrutura para coagir esses desmandos e abusos com o que público, simplesmente fechar os olhos e fingir que não acontece.

Muito boa materia. Só qe o secretário de infra é marido de Marina Castro, parente dos donos do supermercado. Já viu a obra deles. Ali sim tomaram comta das calcada. Acha que o secretário vai fazer o qiue. nada... o povo que desvie do emtulho.
ResponderExcluirÉ como so camelôs que ficam próximos da feira: a secretaria vai lá, autua, eles vão na mãe deles, que baixa um decreto (ou coisa do gênero) ilegal que invalida as autuações. É mole?
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