quinta-feira, 30 de julho de 2009

Hoje quase fui atropelada, por um policial


Hoje pela manhã, em direção à almoçar, atravessei a faixa de pedestre em frente a Prefeitura Municipal e quase fui atropelada por um motorista que freiou alguns centímetros de mim, quando estava exatamente na metade da faixa.

Nem percebi, apenas levei um enorme susto e uma grande revolta tomou conta de mim no momento, onde tomada pela adrenalina, apenas olhei fulminantemente para o homem que dirigia o veículo e apenas identifiquei, por trás do vidro fumê, uma farda da polícia.

Parada na faixa, olhei para aquele homem que cometeu um dos maiores absurdos, que é ultrapassar por cima - literalmente - de um direito conquistado. Continuei lá parada, indignada pelo fato de tratar-se de um policial, que deveria ser exemplo de respeito as nossas leis, mas infelizmente muitos dos que compõem esse Aparelho do Estado chamado POLÍCIA não está preparado para atuar e muitas vezes acha-se impune e não segue as leis e garantie direitos legitimamente conquistados, certamente com a vida sacrificada de muitos pedestres e vítimas de trânsito.

As vítimas de trânsito é um problema que torna-se cada vez mais comum em nosso meio, diante de um trânsito cada vez mais caótico e de uma segurança cada vez menor. Ele, ciente de que cometera quase um crime de trânsito (atropelar pedestre em cima de faixa), apenas sinalizava desculpas. Todas as pessoas que circulavam próximo comentaram o fato de ser um policial a cometer tal gravidade, sempre com a expectativa da impunidade que nos ronda.

Fica o meu total repúdio àquele indivíduo!


Um comentário:

  1. Paulinha,
    Impossível não se render a um pouco de humor negro e transformar isso numa bela parábola, muito ilustrativa, do que acontece todos os dias neste país: o atropelamento dos direitos civis pelo Estado.
    Felizmente, nem sempre eles conseguem, literal e figurativamente falando.
    Ah, tenho que aproveitar e dizer que voltei ao Estranho Adao. Tem dois posts novos lá, e se eu estiver mesmo me curando, nao devo parar desta vez.
    Seu amigo indolente,
    Ronaldo Trindade

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