Antes deste texto, escrevi algo geral sobre a incrível participação no Fórum Social Mundial em Belém, neste ano de 2009. Como ficaria imenso escrever tudo o que aconteceu e que achei interessante, algumas coisas vivaram, o que estou chamando de, "capítulos à parte" do relato geral, pela importância que representam, e seguem abaixo em 5 capítulos:
CAPÍTULO 1 - Frase humana: SALVE A AMAZÔNIA
No dia da abertura do FSM, pela manhã, Rose e eu nos deparamos com uma caminhada indígena, com muitos/as índios/as, pela rua princiapal do AIJ, convocando, através de uma bicicleta com um som e microfone e o auxilio de trad
utores, para uma manifestação em defesa da amazônia, onde escreveria-se a frase "SALVE A AMAZÔNIA" com pessoas, no campo de futebol da UFRA. Seguimos a caminhada e fomos para o campo de futebol, debaixo de um sol escaldante, e ficamos lá por cerca de 20min na formação da frase para que a foto aérea fosse tirada . Ao lado, não é possível nos ver, mas estávamos naquela região circulada de vermelho. Foi realmente fabuloso e somente depois de ver a foto pela internet tivemos noção do quão bela e interessante ficou!

CAPÍTULO 2 - Encontrando com Heloísa Helena

CAPÍTULO 3 - Experimentando Tacacá

O TACACÁ, segundo informações do site oficial da prefeitura de Belém, "é uma comida regional muito diferente, preparada com o tucupi (caldo da mandioca, previamente fervido com alho e chicória), camarões secos graúdos, goma (mingau feito com uma massa fina e branca, resultado da lavagem da mandioca ralada) e jambú (planta considerada afrodisíaca). O tacacá é servido em cuias, acompanhado ou não com molho de pimenta-de-cheiro, e é encontrado geralmente nas esquinas de Belém, em barracas das famosas "tacacazeiras". É um prato originário dos índios. " (www.belem.pa.gov.br). É delicioso!!!
CAPÍTULO 4 - Ar de "maconha"
Durante todo o tempo de permanência no AIJ (Acampamento Intercontinental da Juventude), havia uma coisa que era em grande quantidade: o consumo de maconha. De manhã cedo, após o almoço ou em qualquer horário da noite, sempre havia uma "rodinha de fumantes". Literalmente respirei tal fumaça durante todo os dias, apesar de não ser usuária desta "erva".
Longe de ser apenas uma constatação ou de parecer condenação a quem decide usar tal "erva", é a reflexão de que o tempo direcionado para tal atividade de fumante - quando esta poderia ser revertida e direcionada para pensar sobre o "outro mundo possível" e como torná-lo realidade - é, no mínimo uma perda. A junção de tantas pessoas não pode ficar resumida a uma semana sem tirar ações intervenção concretas sobre a nossa realialidade ou a um espaço de "liberdade" quando a humanidade está presa a algo terrível chamado capitalismo!
Longe de ser apenas uma constatação ou de parecer condenação a quem decide usar tal "erva", é a reflexão de que o tempo direcionado para tal atividade de fumante - quando esta poderia ser revertida e direcionada para pensar sobre o "outro mundo possível" e como torná-lo realidade - é, no mínimo uma perda. A junção de tantas pessoas não pode ficar resumida a uma semana sem tirar ações intervenção concretas sobre a nossa realialidade ou a um espaço de "liberdade" quando a humanidade está presa a algo terrível chamado capitalismo!
CAPÍTULO 5 - Segurança policial

Além disso, um fato chamou a atenção na marcha de abertura do FSM, quando um batalhão de policiais protegiam, literalmente, uma loja do MCDonald´s no centro de Belém. Diante desse absurdo, algumas pessoas pararam, indignadas, e proferiram inúmeras palavras e frases que traduziam a revolta daquela cena. Mais uma vez a polícia, enquanto aparelho repressor do estado, se colocou a serviço do capital!
Será que um FSM numa Universidade pública, federal, ao lado de uma favela, não mereceria bem mais atenção de todós nós, pela simples dicotomia que representa?
ResponderExcluirMERECERIA
mas, gostria de destarcar a foto da polícia militar protegendo um dos grandes simbolos do capitalismo. ESSA FOTO É DIGNA DE PUBLICAÇÃO COM DIREITO A PRÊMIO.
PERFEITA!!