Por Anderson Luan Soares
Estudante de Geografia da UFBA

Muitos
se intitularam como o pai da Universidade Federal do Oeste da Bahia, outros
ressaltaram a importância da mesma na qualificação profissional, educacional da
região Oeste da Bahia.
Alguns
idealizaram uma Educação ainda utópica no Brasil com participação popular,
cooperação federativa e regime de colaboração, porem o Brasil legal ainda esta
distante de ser alcançado, onde o Brasil real o ensino ainda é falho,
professores ainda precisam fazer greves para reivindicar os seu direitos, neste
sentido torno a indagar quais os desafios que a Educação tem que enfrentar para
alcançar o tão esperado sucesso?
No
segundo dia de conferência, as discussões sobre as reformulações no projeto da
CONAE (Conferência Nacional de Educação), foram calorosas, pois o documento de
2010 há muitos erros como: ortográficos, detém a palavra raça alavancando uma
discussão racista e mesquinha já que cientificamente não existe raça, algumas
clausulas já estão ultrapassadas, e estas reformulações com a participação
popular foi um show.
Já
na plenária final cada município tinha direito a um determinado número de vagas
na conferência estadual, sendo que Barreiras tinha direito a cinco vagas, sendo
duas para a sociedade civil e poder publico, duas para trabalhadores da
educação (gestores, técnicos e professores) e por fim uma única vaga para pais
e estudantes.
O
segmento de pais e estudantes tinha três inscritas como “pais” (mães) e um
único estudante, ou seja, o autor deste relato, porem um participante que
estava credenciado como poder público se candidatou dentro do segmento acima
citado, sendo este eleito, no entanto vale lembrar que o espaço da conferência
é livre e democrático, então este delegado teve a sua candidatura posta em cheque.
O
mesmo reclamou em plenária que havia sido eleito pelos votos dos pais, porem
tenho que admitir discurso não é ação, e quando este citou o meu nome tive que
me defender em plenária e reivindicar o meu direito como estudante. Já que me
inscrevi como ESTUDANTE, o meu discurso durante a minha defesa pautou-se no meu
credenciamento e nas palavras ditas pelo ilustre Yves Lacoste: “A Geografia
serve antes de mais nada para fazer a guerra”.
E
eu como estudante de Geografia, participante de movimentos sociais (um pouco
inativo no momento), não poderia deixar aquele ato de desrespeito com o segmento
pais e estudantes sair em pune, então a resposta veio com a aprovação por
unanimidade da plenária, onde eu serei o único representante dos estudantes do
Território de Identidade da Bacia do Rio Grande na Conferência Estadual de
Educação.
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