segunda-feira, 17 de junho de 2013

Um Breve relato: Conferência Intermunicipal de Educação

Por Anderson Luan Soares
Estudante de Geografia da UFBA

Em meio a apresentações culturais a II Conferência Intermunicipal de Educação que ocorreu nos dias 14 e 15 de junho de 2013, no auditório do IFBA/Campus Barreiras, muito se ouviu falar pelos gestores dos municípios do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande sobre valorização do ensino e dos professores e de iniciativas de se trabalhar a base, mas será que de fato isso acontece?

Muitos se intitularam como o pai da Universidade Federal do Oeste da Bahia, outros ressaltaram a importância da mesma na qualificação profissional, educacional da região Oeste da Bahia.

Alguns idealizaram uma Educação ainda utópica no Brasil com participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração, porem o Brasil legal ainda esta distante de ser alcançado, onde o Brasil real o ensino ainda é falho, professores ainda precisam fazer greves para reivindicar os seu direitos, neste sentido torno a indagar quais os desafios que a Educação tem que enfrentar para alcançar o tão esperado sucesso?

No segundo dia de conferência, as discussões sobre as reformulações no projeto da CONAE (Conferência Nacional de Educação), foram calorosas, pois o documento de 2010 há muitos erros como: ortográficos, detém a palavra raça alavancando uma discussão racista e mesquinha já que cientificamente não existe raça, algumas clausulas já estão ultrapassadas, e estas reformulações com a participação popular foi um show.

Já na plenária final cada município tinha direito a um determinado número de vagas na conferência estadual, sendo que Barreiras tinha direito a cinco vagas, sendo duas para a sociedade civil e poder publico, duas para trabalhadores da educação (gestores, técnicos e professores) e por fim uma única vaga para pais e estudantes.

O segmento de pais e estudantes tinha três inscritas como “pais” (mães) e um único estudante, ou seja, o autor deste relato, porem um participante que estava credenciado como poder público se candidatou dentro do segmento acima citado, sendo este eleito, no entanto vale lembrar que o espaço da conferência é livre e democrático, então este delegado teve a sua candidatura posta  em cheque.
O mesmo reclamou em plenária que havia sido eleito pelos votos dos pais, porem tenho que admitir discurso não é ação, e quando este citou o meu nome tive que me defender em plenária e reivindicar o meu direito como estudante. Já que me inscrevi como ESTUDANTE, o meu discurso durante a minha defesa pautou-se no meu credenciamento e nas palavras ditas pelo ilustre Yves Lacoste: “A Geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra”.

E eu como estudante de Geografia, participante de movimentos sociais (um pouco inativo no momento), não poderia deixar aquele ato de desrespeito com o segmento pais e estudantes sair em pune, então a resposta veio com a aprovação por unanimidade da plenária, onde eu serei o único representante dos estudantes do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande na Conferência Estadual de Educação.

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