Amanhã vamos passar mais uma vez pelo momento tenso, orbigatório e muitas vezes chato das eleições; pelo momento de exercicio da cidadania; pela escolha das representações, depende do ponto de vista.
Para mim, amanhã termina um momento de participação importante nas eleições burguesas, onde disputamos através de nossas candidaturas e de nossa militância, corações e mentes para um projeto diferente, autêntico e socialista para a Bahia e o Brasil, e recomeça outro mais importante, que é a continuidade da luta cotidiana. Nesse período, não paramos de lutar, de denunciar, de nos colocar prontamente ao lado da classe trabalhadora e dos/as oprimidos/as, mas é inegável que enquanto partido que não pode, e nem quer competir materialmente com os poderosos, somos um pouco abafados e tivemos que nos dedicar à campanha eleitoral nesses últimos três meses. Participar das eleições, é conviver e constatar de perto com a desigualdade, com a falta de "democracia", principalmente na mídia, e significa fortalecer a certeza de que o PSOL é um partido que luta pela igualdade, um partido necessário.
Não é tarefa simples a nossa opção de estar ao lado dos/as oprimidos/as, mas nós temos um lado bem definido, ao contrário das demais candidaturas da ordem (Dilma, Serra e Marina) e o fazemos por opção, não por simplismo.
O lema de Plínio, nosso querido candidato a presidente da república foi "Opção pela igualdade". Sim, somos a favor e defendemos a igualdade, que é opositora da desigualdade gritante que nos assola nesse imenso país. Foi uma campanha corajosa, complicada pelas dificuldades financeiras e imensidão do Brasil, mas nós assumimos e tenho convicção de que cada militante do PSOL ou cada pessoa que acreditou na opção do 50 chega ao final contente com a postura do nosso candidato Plínio, que levou adiante as históricas bandeiras da esquerda e da igualdade.
Plínio, um nome inesquecível. Ele, longe do personalismo, representou o PSOL. E eu, enquanto militante do PSOL me sinto completamente bem representada e como eleitora, amanhã, darei o meu voto mais consciente e feliz até hoje, pois tenho convicção plena de que Plínio é a melhor opção, dentre as várias opções.
Ele me conquistou politicamente, mas também humanamente. Plínio, um senhor experiente, com 80 anos de vida e 60 anos de vida pública, ensinou que a ideologia não enevelhece (não adinta mais dizer que a reberdia é coisa apenas da juventude e passa com o tempo); que é possível ser sério sem perder a simpatia; que é possível dizer a verdade sem medo; que ainda existem pessoas espontâneas; que nem todos candidatos são pré-fabricados por marketeiros; que de fato, nem todos são iguais (isso eu já sabia).
Plínio terminou a campanha fazendo um chamado e um agradecimento à juventude, e eu, enquanto jovem, te agradeço Plínio, pelo belo exemplo e pela oportunidade de amanhã não ter que escolher entre o/ a menos pior, mas por poder votar no melhor!
queria ter votado nele, mas nesse país nem se pode ir e vir.
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