No dia 31 de julho, no auditório da OAB - Barreiras, o promotor eleitoral, Wilson Figueiredo, fez uma breve apresentação - pelo menos que vi - da resolução eleitoral sobre propaganda (Res. nº. 22.718/2008) aos candidatos/as e representantes de coligações.
O convite para esse evento foi sem horário, continha apenas o turno (pela manhã), mas deduzi que seria por volta das 9h, pois é o horário de abertura do Ministério Público para atendimento externo. Como necessitávamos - eu e o companheiro Claudio - de passar em outro local antes, e nosso meio de transporte são as pernar, chegamos um pouco atrasados.
Ora, de início muito me inquietou estar no espaço "recebendo" conhecimento da legislação, que ao meu ver deveria, por obrigação, ser lida e muito bem conhecida pelos/as candidatos/as. Não era de modo algum a realidade, talvez por isso a iniciativa do MP, extremamente válida para esclarecer esse pessoal acomodado já que não vão procurar estas informações, não vão direto à fonte. Pelo visto, apenas eu havia lido a tal resolução.
Ficou evidente, pelo "nível" das perguntas, a qualidade dos/as candidatos/as e a ausência de conteúdo. Chamou-me atenção - e de um rapaz ao meu lado - o tempo utilizado para o assunto "pintura de muros", numa repetição e esmiussamento dessa temática que beirava ao ridículo. Posso dizer que era uma "política de muros". O promotor forneceu alguns esclarecimentos relevantes, de como interpretou a resolução, mas o público presente apresentava grande dificuldade de interpretação. Porém, é preciso registrar que após essa audiência, várias irregularidades e abusos foram solucionados, o que é super positivo.
Eu e Claudio fomos embora antes de terminar a reunião, pois não estava sendo produtivo para nós e tem muita coisa do processo eleitoral para encaminhar. E o mais lamentável que fico a pensar é a possibilidade daqueles/as "questionadores" serem eleitos ou reeleitos.
Lamentável, mas isso apenas comprova e reforça as afirmações do texto abaixo.
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