Por Diogo Ramalho
Tudo começou ha 1 mês quando estudantes secundaristas ocuparam o Colégio Manuel Belgrano exigindo reformas estruturais emergênciais, devido a precariedade, descaso, desvio de verba pública e desejo de privatizar a sucateada educação pública, por parte do Governador do Distrito Federal da Argentina, Mauricio Macri, da ultra direita.
Os secundaristas seguiram ocupando vários colégios um atraz do outro através de assembléias em cada escola. Logo os estudantes universitários aderiram a luta dos secundaristas e ocuparam primeiro a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, maior Universidade Pública da Argentina, em 1 de setembro, e em seguida as faculdades de Filosofia e Letras e Medicina acabam de serem ocupadas.
As ruas da capital federal estão tomadas todos os dias por protestos, e os professores acabam de entrar em greve aderindo aos protestos do estudantes argentinos.
Profundo momento em que começando pelos estudantes secundaristas, a educação da Argentina, combalida por anos de ditadura e governos neo-liberais privatizantes, entrou na pauta do dia do país via ocupações pacíficas de resistência. Como fizemos por aqui na capital do Brasil para derrubarmos um reitor, vice reitor, governador, vice governador.
A grande mídia brasileira não comentou e não comentará nada. Temos que romper a barreira linguistica que tanto nos afasta, o espanhol precisa ser a segunda lingua natural de todos os brasileiros, o Brasil não é uma ilha.
Faça a midia alternativa, propague!
Todo o apoio nosso, estudantes brasileiros, aos estudantes argentinos, vocês representam toda latino america. Ocupem e Resistam!
Vídeo sobre a manifestação: Viva a luta estudantil argentina!
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