Antes do início da assembleia, houve um ato simbólico da queima de Judas em referência à traição do Governador com as demandas da Educação. Leia abaixo o testamento de Judas elaborado por dois diretores da ADUNEB.
A essa Bahia, tão triste e dessemelhante, deixarei a marca da minha governança, em tudo igualzinha à da “maldita herança”.
A política dos privilégios não poderia abandonar, segui a trilha certinha para nas escolhas não errar: não importa competência nem mérito para dos cargos se apossar, basta a estrela vermelha no peito ostentar.
O serviço público também deixarei ao “Deus Dárá”, com a Educação, Saúde, Habitação e Segurança, os baianos terão que se virar, pois o meu gordo cofrinho não mais proverá.
Para você que está ouvindo, se quiser da Bahia desertar se prepare e coce os bolsos, pois muito pedágio há que pagar. Querendo apenas passear para as mazelas encontrar, dê seu dinheiro à via Bahia para o capital concentrar.
As construções na Bahia têm um destino certo, segui os procedimentos de antes: nas licitações ganham apenas a OAS e ODEBRECH.
Aos professores deixo o meu desprezo e meu legado de maldades, pois quem o povo quer formar só pode viver de disparates. Deixo também uma pequena cuia para vocês pedirem esmola, e essas famintas universidades para seus tetos e paredes sobre vocês caírem, e do meu palácio com minha estrela eu me deleito sorrindo.
Aos movimentos sindicalistas deixo a lembrança dos tempos que militei, pois se um dia, aquilo fiz, foi para hoje mandar como rei.
De todos agora me despeço e sei que não serei esquecido, pois deixo todos vocês mais duros que defuntos e como relentos e oprimidos.
(Autores: Professora Maria do Socorro e Professor Hilder Magalhães)
Fonte: ADUNEB
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