segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vice-prefeita rompe politicamente com o (des)governo de Barreiras





Por Paula Vielmo

Hoje, 12 de abril, a vice-prefeita de Barreiras, Regina Figueiredo (PSB), rompeu oficialmente com o governo municipal (politicamente com a prefeita Jusmari Terezinha - PR). Rompeu oficialmente em coletiva com a imprensa, mas já havia sido anunciado, a meses em alguns veículos da imprensa local, o tal rompimento. Ela alegou na carta entregue que foi porque o "governo não deslanchou".

O fato é que Regina apenas se apoiou em Jusmari e não teve muito peso político ou eleitoral para a vitória conquistada em 2008 e caso o governo tivesse "deslanchado", ela continuaria na barra da saia da prefeita.

A análise conjuntural que faço é de que , mais uma vez, Regina escolheu uma tática equivocada e que lhe enterrará politicamente (o que só não aconteceu porque Jusmari a socorreu durante as eleições municipais de 2008).

Regina errou porque demorou para romper e só o faz agora quando o barco furado em que entrou está afundando; errou porque utiliza o discurso que está na boca do povo (muitas dívidas, sem crédito na praça, salários atrasados), sem observar que isso não é algo recente; errou, porque já foi anunciada a sua pré-candidatura a Deputada Estadual e a rusguinha criada porque não terá o apoio da prefeita-boa-de-voto foi exposta; errou, porque saiu pessoalmente, sozinha, sem discutir com seu Partido, numa atitude frágil, pois não fazemos política partidária sem apoio do partido ao qual pertencemos. Errou porque saí do governo apenas com discurso e sem documentos que possam comprovar o que alega ou do que acontece nos gainetes e nem desconfiamos. Ela saí perdendo porque não tem expressão política para segurar esse rompimento com o governo e manter-se no gabinete, conforme afirma: "sempre atenta, mantendo a postura política de ouvir, debater as nossas questões e a exigir a correção de rumos." O que pode fazer alguém com o perfil da vice-prefeita em seu gabinete?

Só mesmo Jusmari para pensar (dizendo ela na Nota à imprensa sobre o rompimento político da vice-prefeita), que essa vice seria alguém de "coragem, empreendedorismo e comprometimento com a nossa cidade".

2 comentários:

  1. Vejo de forma equivocada a expressão “ERRO”, erro seria se ela renunciasse ao cargo que ocupa. A observação da vice é proveitosa e não lhe traz prejuízo significativo e não terá ou teria apoio da prefeita à candidatura a deputada (não acredito que ganhe). A população espera as melhorias prometidas na campanha.

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  2. Justamente por ser algo que não influencia em nada que é um erro. Politicamente nesse caso não faz diferença, ela teria que renunciar para ser significativo, pois o rompimento é apenas simbólico.

    Obrigada pelas visitas e pela constante participação, Antônio Carlos!

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