A crise financeira internacional eliminou aproximadamente 750 mil empregos formais no país entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), resultado de uma análise feita com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com a análise, este volume de vagas representa uma queda de 2,3% do emprego formal no período. Para a entidade, a crise interrompeu um ciclo positivo no mercado de trabalho brasileiro. Segundo o Dieese, isso é um problema, pois muitos trabalhadores ainda têm uma relação precária de trabalho e o país ainda tem uma taxa de desemprego alta em comparação às registradas em outros países.
O setor mais atingido foi a agropecuária, com recuo de 7,9% das vagas em dezembro ante novembro do ano passado e de 8,6% no acumulado de novembro a fevereiro. Em seguida, ficou a indústria de transformação, que registrou perda de 3,6% dos postos com carteira assinada em dezembro ante novembro e de 5% no acumulado até fevereiro.
Análise
O coordenador de Estudos do Dieese, Ademir Figueiredo, ressaltou que dezembro é, tradicionalmente, um mês de aumento das demissões. "Independente deste momento de crise, dezembro é um mês de ajuste do emprego", afirmou.
Ele estimou que, sem o efeito da crise, o país teria perdido, de qualquer forma, 350 mil postos no último mês de 2008, e não os 655 mil apontados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal. "Neste momento, assegurar os processos de negociação de salários é fundamental para sairmos da crise."
De acordo com a análise, este volume de vagas representa uma queda de 2,3% do emprego formal no período. Para a entidade, a crise interrompeu um ciclo positivo no mercado de trabalho brasileiro. Segundo o Dieese, isso é um problema, pois muitos trabalhadores ainda têm uma relação precária de trabalho e o país ainda tem uma taxa de desemprego alta em comparação às registradas em outros países.
O setor mais atingido foi a agropecuária, com recuo de 7,9% das vagas em dezembro ante novembro do ano passado e de 8,6% no acumulado de novembro a fevereiro. Em seguida, ficou a indústria de transformação, que registrou perda de 3,6% dos postos com carteira assinada em dezembro ante novembro e de 5% no acumulado até fevereiro.
Análise
O coordenador de Estudos do Dieese, Ademir Figueiredo, ressaltou que dezembro é, tradicionalmente, um mês de aumento das demissões. "Independente deste momento de crise, dezembro é um mês de ajuste do emprego", afirmou.
Ele estimou que, sem o efeito da crise, o país teria perdido, de qualquer forma, 350 mil postos no último mês de 2008, e não os 655 mil apontados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal. "Neste momento, assegurar os processos de negociação de salários é fundamental para sairmos da crise."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo seu comentário!!! Volte sempre :)