segunda-feira, 1 de maio de 2017

Primeiro de Maio de 2017


Por Paula Vielmo

O 1º de maio é o Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, data que reconhece a importância de quem vive do trabalho e que mantém a produção.

Em 2017, no Brasil, a data está cercada dos últimos acontecimentos: aprovação da terceirização, aprovação da Reforma Trabalhista à toque de caixa e de possível aprovação da Reforma da Previdência, ainda em maio.

Parece surreal, mas é real. A imensa maioria dos Deputados e Senadores, envolvidos em casos de corrupção, estão votando pela retirada de direitos da classe trabalhadora.

Depois de longos 13 anos de adormecimento de parcela considerável dos Movimentos Sociais, durante os governos petistas, a classe trabalhadora começa a reagir de maneira resistente aos ataques em curso, que contam com um grande aliado: a desinformação.

Sabemos que o conhecimento é um antídoto para a alienação e que o governo ilegítimo de Temer busca aprovar todas essas reformas sem dialogar com a sociedade, fato que tem levantado posições contrárias de setores conservadores como a OAB e CNBB.

Mas ao contrário dessa conjuntura que nos massacra, TEMOS O QUE CELEBRAR! Na última sexta-feira, milhões de trabalhadores/as brasileiros/as foram às ruas protestar contra as reformas ou quem não foi às ruas, deixou de ir ao trabalho, resultando na MAIOR GREVE GERAL na história do nosso país. 100 anos depois da PRIMEIRA greve geral, temos que CELEBRAR a força da classe trabalhadora, que fortalece o processo de organização.

Vamos renovar a nossa crença na possibilidade de mudança, porque só a luta muda a vida, ou como nos ensinou Rosa Luxemburgo “quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem”.

Por fim, um velho conselho de Marx e Engels: Trabalhadores/as, uni-vos!

Um comentário:

  1. E difícil quando se mora em cidade pequena e uma pequena maioria vamos dizer assim são beneficiados

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